O primeiro golpe foi “Não à Igreja Católica”, dito pela reforma protestante (século XVI). Muitos homens continuaram a crer no Evangelho e em Jesus Cristo, não, porém, na Igreja fundada por Cristo. O princípio subjetivo do do “livre exame ” estabelecido por Lutero promoveu um esfacelamento crescente da Cristandade pela multiplicação de novas “igrejas cristãs” existentes no planeta quando Cristo fundou Uma apenas.
O segundo golpe contra a fé foi dado no século XVIII: foi dito “Não à religião Revelada” por parte do Racionalismo, que teve a sua expressão mais forte na Revolução Francesa (1789). Os iluministas introduziram a deusa da razão na Catedral de Notre Dame de Paris. Muitos pensadores passaram a professar o deísmo (crença em Deus como ser reconhecido pela razão natural apenas), em lugar do teísmo (crença em Deus que se revelou pelos profetas bíblicos e por Jesus Cristo). Um Não foi dito a Jesus Cristo.
O terceiro golpe foi dado no século XIX; “Não ao próprio Deus” oriundo do ateísmo em suas diversas modalidade (positivismo, socialismo, marxismo…). A tomada de consciência da história e da sua influência, tal como Darwin e os evolucionistas a propuseram, contribuiu para disseminar o historicismo que coloca a história acima de Deus. Daí surgiu o relativismo e o ceticismo, que empregaram muitas correntes de pensamento até os nosso dia. Assim o Papa Bento falou, de uma “ditadura do relativismo”.
Por Flávio Alexandre – Missionário da Comunidade Fidelidade