Uma mãe especialista aponta as 12 maneiras pelas quais um menor chega a um conteúdo inadequado: criminosos sexuais e a indústria pornográfica os procuram
Você protege seu filho da pornografia na internet? No ambiente virtual, crianças e adolescentes são expostos a imagens e conteúdos pornográficos. Mas nem sempre os pais estão cientes da forma como o conteúdo inadequado chega a eles.
Essa é a advertência de uma mãe, Anna Plans, que acaba de dar pistas importantes no que diz respeito à educação e ao cuidado dos filhos na internet. Ela publicou uma lista com os meios pelos quais a pornografia surge na tela dos menores.
Combater a hipersexualização generalizada
A Plans acaba de publicar o livro “Respeta mi sexualidad” pela editora Nueva Eva. Ela o faz após uma experiência pessoal que a levou a se tornar uma ativista em defesa dos menores contra o que ela chama de “hipersexualização generalizada”.
Os pais devem abrir os olhos
Anna Planos quer que essa lista sirva “para que os pais abram os olhos e não confiem mais do que o necessário. Isso porque a realidade é que a pornografia é um grande negócio. E a Internet está em toda parte”.
1. YOUTUBE
É o segundo mecanismo de busca mais importante depois do Google. Anna afirma que é muito fácil acessar o conteúdo pornográfico lá. Ela aponta que “um grande perigo são os vídeos recomendados”: a criança não os escolheu, mas é convidada a entrar.
2. INSTAGRAM
O livro dedica um capítulo a essa rede social, para deixar claro que, embora faça parte das normas de sua comunidade, há violações do compromisso contra a pornografia. Existem milhares de perfis pornográficos que “seguem” os menores e entram em contato com eles por mensagem privada.
3. SNAPCHAT E TIK TOK
Anna Planos avisa que muitas atrizes pornôs têm perfil nessas redes. Embora o Snapchat agora seja “antigo” em comparação com o Instagram, ele tem a opção de fazer vídeos que duram 10 segundos e desaparecerem.
“Isso pode ter consequências como aliciamento (por pedófilos) ou consequências derivadas da prática de sexting (envio de mensagens sexuais, eróticas ou pornográficas).”
Quanto ao Tik Tok, essa é a nova rede social para onde os menores estão migrando, e tem de tudo ali. Portanto, você tem que ter muito cuidado.
4. IMAGENS DO GOOGLE
Pesquisas inocentes podem dar acesso a imagens inadequadas.
5. DISPOSITIVOS PESSOAIS
É preciso lembrar que um celular, um console de videogame ou um tablet é uma porta aberta para qualquer tipo de conteúdo. A especialista lembra que as ferramentas de controle dos pais devem ser utilizadas de acordo com a idade dos menores.
6. TABLET PORTÁTIL OU ESCOLAR
“Mesmo que na escola os bloqueiem, eles nunca são 100% seguros. As crianças aprendem rápido a pular todas as restrições. Anna Plans é proativa e aconselha os pais: “Fale com a direção da escola sobre isso.”
7. SEUS DISPOSITIVOS
Anna avisa que, mesmo que você seja um daqueles que não deixa seu celular com seus filhos, coloque uma senha para evitar que eles o utilizem quando você menos perceber. Portanto, a recomendação é clara: cuide também de seus dispositivos.
8. CASA DE UM AMIGO
Pergunte se os pais protegem os aparelhos, se há horas de uso ou se os menores podem se trancar no quarto e usar uma tela sem que os mais velhos vejam.
9. DISPOSITIVO DE UM AMIGO OU CONHECIDO
Nesse ponto, a especialista afirma que é fundamental educar as crianças para serem responsáveis quando não há mais velhos com elas.
10. NAVEGAÇÃO PRIVADA
Lembre-se que os menores podem estar usando navegação privada e você não verá suas pesquisas. Para fazer isso, você pode ativar uma pesquisa segura e desativar a navegação privada.
11. WI-FI PÚBLICO
Se o seu filho só tem o filtro do seu roteador doméstico, lembre-se que ele pode usar o wi-fi de um restaurante, um hotel, uma loja na vizinhança.
12. NAVEGADOR DIFERENTE
Lembre-se de que “se você configurou um navegador com restrições, eles podem baixar outro sem filtros”.