Padre Paulo Ricardo em sua conta no Instagram fez o “Relógio da Paixão de Jesus Cristo”, uma preciosidade adornada com passagens do livro com as visões da Anna Catarina Emmerich “Vida, Paixão e Glorificação do Cordeiro de Deus”, o livro que serviu de base para o filme Paixão de Cristo dirigido por Mel Gibson.
18h00 – A Preparação da Páscoa
“Quando Nosso Senhor comunicou à Santíssima Virgem o que havia de suceder, pediu ela de modo tocante que a deixasse morrer com Ele. Mas Jesus exortou-a a que mostrasse mais calma na dor do que as outras mulheres; disse-lhe também que ressuscitaria e lhe indicou o lugar onde lhe apareceria. A Mãe Santíssima, então, não chorou muito, mas ficou tão profundamente triste e séria que impressionou a todos. Nosso Senhor, como Filho piedoso, agradeceu-lhe todo amor que lhe tinha mostrado. Abraçou-a com o braço direito e apertou-a ao coração; disse-lhe também que faria a ceia com ela espiritualmente, indicando-lhe a hora em que a receberia. Ainda se despediu de todos, muito comovido, e instruiu-os sobre muitas coisas.” (Anna Catarina Emmerich, “Vida e Paixão do Cordeiro de Deus”, Minha Biblioteca Católica, 120
19h00 – Jesus Lava os Pés de Seus Discípulos
“Jesus, ensinando sobre o lava pés, disse que era uma purificação das faltas quotidianas, porque os pés, caminhando descuidadamente na terra, se sujavam continuamente. Esse banho dos pés era espiritual e uma espécie de absolvição. Pedro, porém, viu nele apenas uma humilhação muito grande para o Mestre; não sabia que Jesus, para salvá-lo e aos outros homens, se humilharia na manhã seguinte até a morte de cruz.” (Anna Catarina Emmerich, “Vida e Paixão do Cordeiro de Deus”, Minha Biblioteca Católica, 129)
20h00 – Jesus Institui a Eucaristia
“Não me lembro de ter visto o Senhor comer as espécies consagradas, a não ser que eu não reparasse. Dando o Santíssimo Sacramento, deu-se de modo que parecia sair de si mesmo e derramar-se nos Apóstolos, em uma efusão amor misericordioso.” (Anna Catarina Emmerich, “Vida e Paixão do Cordeiro de Deus”, Minha Biblioteca Católica, 134)
21h00 – Jesus Reza no Horto das Oliveiras
“Quando Jesus se afastou dos discípulos, vi em redor dele um largo círculo de imagens horríveis, o qual se apertava mais e mais. Cresceu-lhe a tristeza e a tribulação e retirou-se tremendo para dentro da gruta, semelhante ao homem que, fugindo de uma repentina tempestade, procura abrigo para rezar; vi, porém, que as imagens assustadores o perseguiram lá dentro da gruta, tornando-se cada vez mais distintas. A estreita caverna parecia encerrar o horrível espetáculo de todos os pecados cometidos, desde a primeira queda do homem até ao fim dos séculos, como também todos os castigos.” (Anna Catarina Emmerich, “Vida e Paixão do Cordeiro de Deus”, Minha Biblioteca Católica, 151-152)
22h00 – Jesus Entra em Agonia e Sua Sangue
“A princípio estava Jesus de joelhos, rezando tranquilamente; mais tarde, porém, se lhe assustou a alma, à vista da atrocidade dos inumeráveis crimes e da ingratidão dos homens para com Deus; assaltaram-no na angústia e dor tão veementes, que suplicou tremendo: ‘Meu pai, se for possível: passe este cálice longe de mim. Meu Pai, tudo vos é possível: afastai este cálice de mim’. Depois sossegou e disse: ‘Não faça, porém, a minha vontade, mas a vossa’. A sua vontade e a do Pai eram uma só, mas entregue à fragilidade da natureza humana, por amor, Jesus tremia à vista da morte.” (Anna Catarina Emmerich, “Vida e Paixão do Cordeiro de Deus”, Minha Biblioteca Católica, 155-156)
23h00 – Jesus Recebe o Beijo de Judas
“Judas aproximou-se então de Jesus, abraçou e beijou-o dizendo: ‘Deus te salve, Mestre’. E Jesus disse: ‘Judas, é com um beijo que atraiçoas o Filho do Homem?’. Então os soldados cercaram Jesus e os oficiais, avançando, puseram as mãos em Nosso Senhor.” (Anna Catarina Emmerich, “Vida e Paixão do Cordeiro de Deus”, Minha Biblioteca Católica, 184)
00h00 – Jesus é Preso
“Amarraram Jesus de uma maneira cruel, com as mãos sobre o peito, prendendo sem compaixão o pulso da mão direita por baixo do cotovelo do braço direito, com cordas novas e duras, que lhe cortavam a carne. Passaram-lhe em volta do corpo um cinturão largo, no qual havia pontas de ferro e argolas de fibra ou vime, nas quais amarram-lhe uma espécie de colar, no qual havia pontas e outros corpos pontiagudos para ferir; desse colar saíam, como uma estola, duas correias cruzadas sobre o peito até o cinturão, ao qual foram fortemente apertadas e ligadas. Fixaram ainda, em diversos pontos do cinturão, quatro cordas compridas, pelas quais podiam arrastar Jesus para lá e para cá, conforme lhes ditava a maldade. Todas essas correias eram novas e parecias preparadas de propósito desde que começaram a pensar em prender Jesus.” (Anna Catarina Emmerich, “Vida e Paixão do Cordeiro de Deus”, Minha Biblioteca Católica, 187)
01h00 – Jesus é Conduzido a Anás
“Jesus estava em pé diante de Anás, calado, de cabeça baixa, pálido, cansado, com as vestes molhadas e enlameadas, as mãos amarradas, seguro com cordas pelos oficiais. Anás, velho malvado, magro, com pouca barba, cheio de impertinência e de orgulho farisaico, sorria hipocritamente, como se não soubesse de nada e se admirasse de ser Jesus o preso que lhe haviam anunciado. A arenga com que recebeu Jesus, não sei repeti-la com as mesmas palavras, mas era mais ou menos a seguinte: ‘Olá! Jesus de Nazaré! És tu? Onde estão então seus discípulos, os teus numerosos adeptos? Onde está teu reino? Parece que tudo saiu muito diferente do que pensavas! Acabaram agora as injúrias; esperávamos pacientemente até que estivesse cheia a medida das tuas blasfêmias, dos teus insultos aos sacerdotes e violações do Sábado. Quem são os teus discípulos? Onde estão? Agora te calas? Fala, agitador e sedutor do povo! Já comeste o cordeiro pascal de modo insólito, à hora e em lugar fora de costume. Queres introduzir uma nova doutrina? Quem te deu o direito de ensinar? Onde estudaste, fala! Qual é a tua doutrina?”. (Anna Catarina Emmerich, “Vida e Paixão do Cordeiro de Deus”, Minha Biblioteca Católica, 208)
02h00 – Jesus é Entregue a Caifás
“Caifás, furioso pelos depoimentos contraditórios e a confusão das duas últimas testemunhas, levantou-se do assento, desceu alguns degraus até estava Jesus, e disse: ‘Não responder nada a esta acusação?’. Indignou-se, porém, de Jesus não o olhar; os oficiais puxaram então, pelos cabelos, a cabeça de Nosso Senhor, para trás e bateram-lhe com os punhos por baixo do queixo. Mas o Senhor não levantou os olhos. Caifás, porém, estendeu com veemência as mãos e disse em tom furioso: ‘Conjuro-te pelo Deus vivo, que nos digas se és o Cristo, o Messias, o Filho de Deus Bendito!’.” (Anna Catarina Emmerich, “Vida e Paixão do Cordeiro de Deus”, Minha Biblioteca Católica, 218)
03h00 – Jesus é Negado por Pedro
“Fatigado pelas angústias e o medo, tinha-se esquecido da promessa presunçosa de querer antes morrer do que negar o aviso profético de Jesus; mas à vista do Mestre, esmagou-o a lembrança do crime que acabava de cometer. Tinha pecado; pecado contra o Salvador, tão cruelmente tratado, condenado inocente, sofrendo tão resignado toda a horrível tortura. Como desvairado de contrição, saiu apressadamente pelo pátio exterior, a cabeça velada e chorando amargamente; não temia mais ser interrogado; teria então dito a todos quem era e que pecado se pesava na consciência. ⠀
Quem se atreveria a dizer que em tais perigos, angústias, em tal pavor e confusão, numa tal luta entre amor e medo, cansado, insone, prestes a perder a razão pela dor de tantos e tão tristes acontecimentos dessa noite horrível, com uma natureza tão simples como ardente, quem se atreveria a dizer que, em iguais condições teria sido mais forte do que Pedro?” (Anna Catarina Emmerich, “Vida e Paixão do Cordeiro de Deus”, Minha Biblioteca Católica, 226-227)
04h00 – Sinédrio Entrega Jesus a Morte
“Levantaram-se todos, cobrindo Jesus de escárnio e insultos, chamando-o de vagabundo, miserável, de obscuro nascimento, que queria ser o Messias e sentar-se à direita de Deus. Deram ordem aos oficiais de amarrá-lo de novo, pôr-lhe uma cadeia de ferro em redor do pescoço, como aos condenados à morte, para assim levá-lo ao tribunal de Pilatos.” (Anna Catarina Emmerich, “Vida e Paixão do Cordeiro de Deus”, Minha Biblioteca Católica, 236)
05h00 – Jesus é Conduzido a Pilatos
“Pilatos olhou para Jesus com assombro e disse-lhe: ‘És então o rei dos judeus?’. Jesus respondeu: ‘Dizeis isso de ti mesmo ou foram outros que te disseram isto de mim?’. Pilatos, indignado de ver Jesus julgá-lo tolo a ponto de perguntar espontaneamente a um homem tão pobre e miserável se era rei, disse em tom desdenhoso: ‘Por acaso sou judeu, para me interessar por tais misérias? Teu povo e seus sacerdotes entregaram-te a mim, para condenar-te como réu de crime capital; dize-me, pois, o que fizeste?’. Respondeu-lhe Jesus em tom solene: ‘O meu reino não é deste mundo; se o meu reino fosse deste mundo, eu teria servidores, que combateriam por mim, para não me deixar cair nas mãos dos judeus; mas meu reino não é deste mundo’. Pilatos estremeceu ao ouvir essas graves palavras de Jesus e disse pensativo: ‘Então és mesmo rei?’. Jesus respondeu: ‘É como dizes, sou rei. Nasci e vim a este mundo para dar testemunho da verdade e todo aquele que é da verdade atende à minha voz’. (Anna Catarina Emmerich, “Vida e Paixão do Cordeiro de Deus”, Minha Biblioteca Católica, 253)
06h00 – Jesus é Desprezado por Herodes
“Proferiram acusações tumultuosamente, logo ao entrarem; Herodes, porém, olhou com curiosidade para Jesus e quando o viu tão desfigurado e maltratado, o cabelo desgrenhado, o rosto lacerado e coberto de sangue e imundícies, a túnica toda suja de lama, esse rei mole e voluptuoso sentiu dó e nojo. Virou o rosto, com um gesto de nojo, e disse aos sacerdotes: ‘Levai-o daqui, limpai-o; como podeis trazer à minha presença um homem tão sujo e maltratado?’. Os oficiais levaram então Jesus ao átrio; trouxeram água numa bacia e um esfregão e limparam-no cruelmente; pois o rosto estava ferido e passavam o esfregão com brutalidade.” (Anna Catarina Emmerich, “Vida e Paixão do Cordeiro de Deus”, Minha Biblioteca Católica, 260)
07h00 – Herodes Devolve Jesus a Pilatos
“Cada vez mais enfurecidos, tornaram os príncipes dos sacerdotes e os inimigos de Jesus a trazê-lo de novo de Herodes a Pilatos. Estavam envergonhados de não lhe ter conseguido a condenação e ter de voltar novamente para aquele que já o tinha declarado inocente. Por isso tomaram na volta outro caminho, cerca de duas vezes mais longo, para mostrá-lo naquela humilhação em outra parte da cidade, para poder maltratá-lo tanto mais pelo caminho e dar tempo aos agentes de instigaram o povo a agir conforme as maquinações tramadas.”
08h00 – Jesus é Flagelado
“Nosso Senhor e Salvador, o Filho de Deus, verdadeiro Deus e verdadeiro homem, contraía-se e torcia-se, como um verme, sob os açoites dos celerados; ouviam-se os Seus gemidos e lamentos, doces e claros, como uma prece afetuosa no meio de dores dilacerantes, entre o sibilar e estalar dos açoites carrascos (…) Os violentos golpes rasgaram todas as contusões do santo corpo de Jesus; o sangue regou o chão, em redor da coluna, e salpicou os braços dos carrascos. Jesus gemia, rezava, torcia-se de dor.” (Anna Catarina Emmerich, “Vida e Paixão do Cordeiro de Deus”, Minha Biblioteca Católica, 273, 275)
09h00 – Jesus é Coroado de Espinhos
“Arrancaram de novo toda a roupa do corpo ferido de Jesus e impuseram-lhe um manto de soldado, curto, vermelho, velho e já roto, que nem lhe chegava até os joelhos. Pendiam dele ainda alguns restos de borlas amarelas; jaziam em um canto do quarto dos verdugos, que costumavam impô-los aos que tinham açoitado, seja para enxugar-lhes o sangue, seja para escarnecê-lo. Arrastaram a Jesus para a coluna e empurraram-no brutalmente, com o corpo despido e ferido, sobre o escabelo coberto de pedras e cacos. Depois lhe puseram a coroa de espinhos na cabeça. Essa tinha dois palmos de altura, era muito espessa e trançada com arte; em cima tinha uma borda um pouco saliente. Puseram-lhe com muita força, de modo que formavam uma coroa ou um chapéu.” (Anna Catarina Emmerich, “Vida e Paixão do Cordeiro de Deus”, Minha Biblioteca Católica, 281)
10h00 – Jesus, Posposto a Barrabás, é Condenado a Morte
“Jesus, ainda vestido do rubro manto irônico, com a coroa de espinhos na cabeça, as mãos ligadas, foi então conduzido pelos oficiais e soldados que o cercavam, entre os assobios do povo, para o tribunal, onde o colocaram entre os dois ladrões. Pilatos, sentado no tribunal, disse mais uma vez, em voz alta, aos inimigos de Jesus: ‘Eis aí o vosso rei!’. Eles, porém, gritaram: ‘Fora! Morra! Crucifica-o!’. Pilatos disse: ‘Devo então crucificar o vosso rei?’. Mas os príncipes dos sacerdotes gritaram: ‘Não temos outro rei senão o César’. Então Pilatos não disse mais palavra em favor de Jesus, nem mais lhe falou, mas começou a pronunciar a sentença: ‘Por isso condeno Jesus Nazareno, rei dos judeus, a ser pregado na cruz!’.” (Anna Catarina Emmerich, “Vida e Paixão do Cordeiro de Deus”, Minha Biblioteca Católica, 290, 292)
11h00 – Jesus Recebe a Cruz e a Abraça por Nós
“Quando jogaram a cruz no chão, aos pés de Jesus, ele se ajoelhou junto à mesma e, abraçando-a, beijou-a três vezes, dirigindo ao Pai Celestial, em voz baixa, uma oração comovente de ação de graças pela redenção do gênero humano, a qual ia realizar. Como os sacerdotes, entre os pagãos, abraçam um altar novo, assim abraçou Jesus a cruz, o eterno altar do sacrifício cruento da expiação. Os carrascos, porém, com um arranco nas cordas, fizeram Jesus ficar ereto, de joelhos, obrigando-o a carregar penosamente o pesado madeiro ao ombro direito e com o braço direito segurá-lo, com pouco e cruel auxílio dos carrascos. Vi anjos ajudando-o invisivelmente, pois sozinho não teria conseguido suspendê-l; ajoelhava-se, curvado sob o pesado fardo.” (Anna Catarina Emmerich, “Vida e Paixão do Cordeiro de Deus”, Minha Biblioteca Católica, 299)
12h00 – Jesus é Despojado das Vestes e Crucificado
“Jesus, imagem viva da dor, foi estendido pelos carrascos sobre a cruz; ele próprio se sentou sobre ela e eles brutalmente o deitaram de costas. Colocaram-lhe a mão direito sobre o orifício do prego, no braço direito da cruz, e aí lhe amarraram o braço. Um deles se ajoelhou sobre o Seu santo peito, enquanto outro lhe segurava a mão, que estava se contraindo, e um terceiro colocou o cravo grosso e comprido, com a ponta limada, sobre essa mão cheia de benção, e cravou-a nela, com violentas pancadas de um martelo de ferreiro. Doces e claros gemidos ouviram-se da boca do Senhor; o sangue sagrado salpicou os braços dos carrascos; rasgaram-lhe os tendões da mão, os quais foram arrastados, com o prego triangular, para dentro do estreito orifício. Contei as marteladas, mas esqueci, na minha dor, esse número. A Santíssima Virgem gemia baixinho e parecia estar sem sentidos exteriormente; Madalena estava desvairada.” (Anna Catarina Emmerich, “Vida e Paixão do Cordeiro de Deus”, Minha Biblioteca Católica, 326)
13h00 – Jesus nos Deixa Maria por Mãe
“Assim não é de admirar que Jesus, dirigindo-se à Santíssima Virgem, não dissesse ‘Mãe’, mas ‘mulher’; pois que ela ali estava na sua dignidade de mulher que devia esmagar a cabeça da serpente, naquela hora em que aquela promessa se realizava, pelo sacrifício do Filho do Homem, seu próprio filho. Não era de admirar lá que Jesus desse João por filho àquela a quem o Anjo saudava: ‘Ave Maria, cheia de graça’, porque o nome de João significa ‘graça’, pois todos são o que os respectivos nomes significam e João tornara-se filho de Deus e Jesus Cristo vivia nele. Percebia-se que Jesus, naquele momento, dava com aquela palavras uma mãe, Maria, a todos que, como João, o recebem e, crendo nele, se tornam filhos de Deus, que não foram nascidos do sangue, nem da vontade da carne, nem da vontade do homem, mas do próprio Deus.”
14h00 – Jesus Morre na Cruz
“Tendo chegado a hora da agonia, Nosso Senhor lutou com a morte e um suor frio cobriu-lhe os membros. João estava sob a cruz e enxugou-lhe os pés com o sudário. Madalena, esmagada pela dor, encostava-se à cruz no lado de trás. A Santíssima Virgem estava entre a cruz do bom ladrão e a de JEsus, amparada pelos braços de Maria de Cléofas e Salomé, olhando para o Filho, que lutava com a morte. Então disse Jesus: ‘Tudo está consumado!’ e, levantando a cabeça, exclamou em alta voz: ‘Meu Pai, em vossas mãos entrego o meu espírito”. Foi um grito doce e forte, que penetrou o Céu e a terra; depois inclinou a cabeça e expirou.” (Anna Catarina Emmerich, “Vida e Paixão do Cordeiro de Deus”, Minha Biblioteca Católica, 350)
15h00 – Jesus é Transpassado Pela Lança
“A Santíssima Virgem e os outros, cujos olhos estavam sempre fixos no Salvador, viram a súbita ação do oficial com grande angústia e acompanharam o golpe da lança com um grito de dor, precipitando-se para a cruz. Maria caiu nos braços das amigas, como se a lança lhe tivesse atravessado o próprio coração e sentisse o ferro cortante atravessá-lo de lado a lado.” (Anna Catarina Emmerich, “Vida e Paixão do Cordeiro de Deus”, Minha Biblioteca Católica, 369)
16h00 – Jesus é Descido da Cruz
“(…) Foi, pois, e tirou o corpo de Jesus. Acompanhou-o Nicodemos (aquele que anteriormente fora de noite ter com Jesus), levando umas cem libras de uma mistura de mirra e aloés. Tomaram o corpo de Jesus e envolveram-no em panos com os aromas, como os judeus costumam sepultar.” (Jo 19, 38-40)
17h00 – Jesus é Sepultado
“No lugar em que ele foi crucificado havia um jardim, e no jardim um sepulcro novo, em que ninguém ainda fora depositado. Foi ali que depositaram Jesus por causa da Preparação dos judeus e da proximidade do túmulo.” (Jo 19, 41-42)